sábado, 26 de março de 2011

Arte Mineira

O Triunfo de São Jorge 50CM  - Cópia

O Triúnfo de  São Jorge

Humberto de

Araújo

Mineiro nascido em Belo Horizonte. Sempre teve fascínio por várias formas de arte como: música, arquitetura e artes plásticas. Tendo grande admiração por esculturas dos povos da antiguidade até os tempos atuais. Fez a primeira escultura aos dez anos de idade em um barranco no quintal de casa. Nunca mais deixou de esculpir. Há quatorze anos a escultura é a sua profissão inspirado nos encantos das Minas Gerais

DSC00536Cabeças

Cabeças esculpidas em madeira

CABEÇAS ESTUDO 1Cabeças estudo

MULHERES MINEIRAS 50cmMulheres mineirasIRMÃS_5~1Irmãs

MATRIARCAS

 

 

 

         

 

 

 

         Matriarcas

MINEIRIDADE Madeira de demolição

DAMAS DA NOITE 50cm      Mineiridade                               Damas da noite

MULHERES EM AZUL 50cm 2007

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mulheres de azul

araujohum / arteemter@gmail.com

terça-feira, 15 de março de 2011

Fibras

A fibra da

bananeira

do Maciço

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O interesse de Maria Josimar Ferreira da Silva, como a fibra da bananeira foi grande. Inicialmente, utilizava a matéria- prima apenas como trançados para bolsas, jogos americanos, caixas de presente e sandálias. Agora a trama dá lugar a outro produto: o papel proveniente da fibra, a mais nova paixão de Rosa, A partir desse papel, as possibilidades foram se ampliando, tanto na textura como na cartela de cores. Com o seu grupo, o Baturiarte, Rosa desenvolve luminárias, caixas revestidas, pastas e até convites de casamento. Para quem vê uma peça produzida com a fibra da bananeira pensa que o processo é simples, mas tanto o trançado como o papel, é preciso dominar as técnicas. Por exemplo, do tronco da bananeira são extraídos subprodutos: filé, contrafilé, renda. Só quem conhece sabe como aproveitar a matéria-prima total.

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Com uma faca afiada, Rosa mostra sua habilidade na extração das fibras de um tronco que pesa, em média, 40 a 50 quilos, tirando a casca por casca, uma por uma. Entretanto, nesse caso, cada camada tem a sua utilidade.

Rosa, artesã de Baturité, quer sempre mais. Seu sonho é descobrir uma técnica para utilizar a folha da bananeira verde.“Estou quase conseguindo. Já testamos, mas ainda não sei como fazer.Tenho esperanças”

Do filé é possível bordar e fazer crochê. O contrafilé é mais utilizado na urdidura (Conjunto de fios transversais à largura do tear) e, a renda, na mistura da trama, pois sua textura garante efeito especial. São estas variações que encantam Rosa, cuja especialidade são os arranjos florais com a fibra da bananeira.. Além disso, gosta de todas as etapas da produção do papel da bananeira, que tanto pode ser da folha seca ou do caule. O processo é praticamente o mesmo, porém o resultado é bem diferente.

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O BATURIARTE, criado em 2004, reúne artesãs que utilizam a folha e o caule da bananeira para desenvolver peças utilitárias e de uso pessoal. Aproveitando a fartura da matéria- prima em Baturité, cerca de oito mulheres se dedicam, com muita perseverança, à criação de trabalhos diferenciados. Numa pequena sala, localizada na antiga Estação Ferroviária, elas se encontram toda semana, mas boa parte do artesanato é feito em suas casas. Segundo a presidente do Baturiarte, Nanci de Freitas, como apoio e o incentivo do Sebrae já está sendo discutida uma parceria coma Prefeitura para melhorar as condições de trabalho das artesãs.

imageO Grupo Baturiarte se reúne num dos galpões da antiga Estação Ferroviária de Baturité. O prédio, inaugurado em 1882, ainda no governo imperial de D.Pedro II, foi tombado pelo Iphan

image                  Luminárias

image                                                                                                       Luminárias com papel oriundo da fibra da bananeira é resultado de um processo desenvolvido por artesãs de Baturi

DN/Eva/ Textos: Germana Cabral e Cristina Pioner/Fotos: Marília Camelo e Patrícia Araújo                                    arteemter@gmail.com

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cestarias

Trançados, fios

cheios de

fibras.

Muitas comunidades se caracterizam pelo tipo de trançado utilizado nas cestarias, seja pela origem e influências ou pela matéria prima disponível na região. Segundo a definição, esta importante técnica de manufatura, utilizando a mão desarmada ou os dedos em atividade prensil, remonta de 11 mil a.C., e  só não é mais antiga que a confecção de cordas, malhas ou filé.f1cestarias_indigenas

ARUMÃ E BURITI                                                                  Da esquerda para a direita:                                                       Cesto cargueiro de arumã dos Waimiri Atroari                     Abanador e cesto de arumã dos Apalai                                      Cesto Kunho e cesto cargueiro de buriti dos Mehinako

O buriti e o arumã são as fibras mais utilizadas entre os índios brasileiros. O trançado, grafismo e formatos são característicos de cada etnia.

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CIPÓ TITICA E ARUMà                                        Da esquerda e inferior:

Cesto xotó, pintados com urucum e naturais, de trançado de cipó titica, que é muito resistente e de longa durabilidade caraterístico da etnia Yanomami                                                                    Acima, ao centro, cesto de fibra de arumã da etnia Tikuna

f3cestarias-de-arumc3a3[1]  ARUMÃ E TUCUM

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Da esquerda para a direita:

Caixinhas com tampa, de arumã da etnia Baré

Cesto com tampa e alça de tucum Parakanã

f4cestarias_uru_carnaubaCARNAÚBA                                                   Trançados de Ilha Grande de Santa Isabel -                          Delta do Rio Parnaíba - Piauí

Os trançados da Associação dos Artesão da ilha Grande de Santa Isabel, hoje são a principal fonte de renda de 25 famílias da região. Aos homens cabe a tarefa da colheita da palha verde de carnaúba que é exposta ao sol para secar, e às mulheres os trançados e pintura final das cestarias.

Cestos uru, de tradição indígena, em vários tamanhos 

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CARNAÚBA                                                             Da mesma fibra de carnaúba e com um toque de design dado pelo SEBRAE e o Artesanato Solidário a Associação dos Artesão da Ilha Grande de Santa Isabel surpreende pela variedade de trançados e cores.

São mandalas, sousplats, centros de mesa, fruteiras, cestos de pão e até cúpulas para luminárias.

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CIPÓ de LEITE, BAMBU, BABAÇU e BURITI        Da esquerda para a direita:

Cesta de pic-nic, de cipó de leite, da Associação Trançados de Parnaíba, no Piauí

Caixinha de buriti de Urucuia, Minas Gerais.   Vários modelos e tamanhos, porta CDs, caixas de chá, ideal para embalagens de vários produtos

Caixinha de fibra de babaçu, feita para acondicionar o sabonete de babaçu da Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Maranhão.

Samburás e balaios de bambu da Trançados de Januária, Minas Gerais

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CAPIM DOURADO                                                          Associação de Mateiros do Jalapão,Tocantins

O Capim Dourado foi redescoberto nos anos 2000. Inicialmente utilizado para o consumo local na região do Jalapão, Tocantins, ganhou estilo e design com os programas de capacitação do SEBRAE.

Caixinhas de tamanhos variados, P, M, G, sousplats, cestos de pães, fruteiras, bolsas e acessórios

cestaria_itaobim   TABOA de ITAOBIM

A Associação Itaobim que fica no município de mesmo nome, em Minas Gerais no Vale do Jequitinhonha trabalha com a fibra da taboa produzindo esteiras e caixas de vários tamanhos, ideais para embalagens e organização de armários.

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TABOA de POTIM

O grupo Potim Artesanato, do povoado de Potim, na região do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, produz com a fibra da taboa cestas, caminhos de mesa, lugares americanos, porta-guardanapos, porta-copos, porta-pirex, porta-trecos, bolsas, revisteiros e cachepôs.

O nome do povoada de Potim deriva do ribeirão, afluente do Rio Paraíba do Sul. Potim em tupi significa  camarão de água doce e é comum até hoje nas águas do ribeirão.

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TUCUM

Tucum fibra natural. Este cabo é muito forte e é um 100% natural feito com folhas de palmeira. O produto é artesanal na Amazônia.

pontosolidario / arteemter@gmail.com

sábado, 5 de março de 2011

Discípulo de Mestre Vitalino

Ceramista do

Alto do Moura

Elias Francisco dos Santos é conhecido como o primeiro discípulo do famoso Mestre Vitalino (1909-1963). Durante dezenas de anos Elias abandonou o ofício de ceramista em Alto do Moura e foi trabalhar na cidade de Recife. Depois de aposentado voltou às origens e encontra-se em plena atividade. Atualmente, com mais de 80 anos, continua a modelar peças retratando tipos, usos e costumes.

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Pavao colorido

Pavão                                                                  Peça de parede, 50 cm alt x 56 cm largura. As 13 penas são numeradas e desmontáveis, fixadas por arame

Dragao[1]                  São Jorge com o Dragão
Um dos trabalhos mais significativos do artista.
Altura: 60 cm.

Fotos de Valfrido Lima que junto com Beth Lima são autores do livro Em Nome do Autor – Artistas Artesãos do Brasil

Ceramicanorio / arteemter@gmail.com